segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Parques Naturais de Angola

Parques Naturais e Zonas Protegidas de Angola

Sessão: Guia de Angola

São 13 as Zonas de Proteção Integral da Natureza em Angola


Os 82.000 Km² que ocupam, correspondem a 6,6 % da superfície do país, distribuídos por 6 Parques Nacionais, 1 Parque Natural Regional, 2 Reservas Naturais Integrais e 4 Reservas Naturais Parciais. Se considerarmos também 18 Reservas Florestais, atingimos 188.650Km². 



A caça furtiva e a guerra civil (1975 a 2002), reduziram drasticamente a fauna existente: na Quissama, de 450 leões em 1950, restavam 5 em 1997, enquanto os elefantes tinham passado de 1.200 para 20. Atualmente, com o projeto Arca de Noé estão sendo trazidos, animais de outros países africanos para a Quissama. 





Parque Nacional da Quissama


Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 16-04-1938.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 11-04-1957.

Localização - Norte de Angola, a 75 quilômetros de Luanda, entre o Oceano Atlântico, o rio Cuanza e o rio Longa.

Área - Ocupa 9.600 Km².

Limites Geográficos - 09 09' a 10 23' de Latitude Sul e 13 09' a 14 08' de Longitude Este.

Limites Naturais - Limitado a Norte pelo Rio Cuanza desde a Muxima até ao mar,  a Sul pelo Rio Longa desde a estrada Mumbondo-Capolo até ao mar,  a Oeste pela linha da costa entre a foz do rio Cuanza e a foz do Rio Longa e,  a Leste, pela estrada que vai da Muxima, Demba-Chio, Mumbondo e Capolo até ao Rio Longa.

Descrição - A vegetação varia muito das margens do Cuanza para o interior do Parque, com mangais, floresta densa, mosaico floresta-savana, floresta aberta e mata tropical seca com cactos e imbondeiros.

Não é de estranhar que uma tal variedade de vegetação resulte numa fauna abundante e variada. Existem Manatins Africanos (Trichechus senegalensis), Palancas vermelhas (Equinus de Hippotragus), Talapoins (Miopithecus talapoin) e Tartarugas marinhas. Existe também uma grande variedade de aves.



Visitantes - O Parque conta com um estabelecimento para visitantes junto ao Rio Cuanza, uma Pousada e vários bungalows. Está prevista a criação de um establecimento de luxo orientado para a pesca desportiva, a praia, cruzeiros no Cuanza, etc.




Parque Nacional de Calandula


Origem - Estabelecido como Reserva Natural Integral em 25-05-1963
Classificação - Parque Nacional, II, desde 25-06-1970.
Localização - Está situado na província de Malanje.
Área - Ocupa 630 km².
Limites Geográficos - 09 09' a 10 02' de Latitude Sul e 16 34' a 16 52' de Longitude Este.
Limites Naturais - A Norte e Nordeste o Parque é delimitado pelos rios Camifundi, Cuije e Caculo. A Sul pelos rios Maubi, Candua e Camifundi. A Leste e Sudueste pelo Rio Caculo e Rio Cuije, Dumba Kicala, Picada Calamungia, Dumba Kicala, Maubi Calongo até aos rios Cuque e Lussa.
Descrição - A pluviosidade média anual é de 1350 mm e a temperatura é de 21,5°C. Não existem grandes cursos de água e a vida gira em torno dos charcos e lagoas que se formam durante a estação das chuvas.
A vegetação é composta por floresta aberta e savana seca.
A proteção da palanca negra gigante (Hippotragus niger) foi a razão principal da criação do Parque em 1963. A Palanca Negra Gigante foi descoberta em 1909 por Frank Varian, engenheiro belga do Caminho-de-Ferro-de-Benguela, e figura desde 1933 na lista das espécies "sob proteção absoluta" da Convenção para a Protecção da Fauna e Flora Africana.
Chegou a ser considerada extinta durante mais de 20 anos, em consequência do conflito armado, tendo sido redescoberta em 2005. Em 2009 foi localizada, capturada e marcada, encontrando-se actualmente sob protecção nove fêmeas e um macho no santuário do Parque Nacional de Calandula.
O macho da Palanca Negra Gigante é de cor preta com manchas brancas na barriga e entre os cornos. Pesa entre 200 a 270 Kg e tem 1,9 a 2,50 metros de altura. As fêmeas são acastanhadas e têm os cornos menos desenvolvidos. O período de gestação é de nove meses, com uma cria por parto.





Parque Nacional do Bicuar


Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 16-04-1938.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 26-12-1964.
Localização - Província da Huíla.
Área - 7.900 Km².
Limites Geográficos - 14 55' a 15 36' de Latitude Sul e 14 14' a 15 19' de Longitude Este.
Limites Naturais - A Norte é o Parque é limitado pela picada que começa na Mulola Lumenha, passa por Mulola Chipula, Mulola do Mucope Pahapa, Mungaia até Mulola Mungarrafa e Mulola Cachila. A Sul, pela estrada da Chibemba dos Gambos ao Mulundo e Rio Cunene até Onguenha. A Oeste, pela parte norte de Chimbolelo, Ongolola-Cuoco até Mulondo-Chibemba. A Leste, pelo Rio Cunene até à foz da Mulola Lumenha.
Descrição - A temperatura sofre grandes variações entre o dia e a noite.
A vegetação predominante é a savana com árvores e arbustos.
O mamífero que caracteriza o Parque é o búfalo negro (Syncerus caffer caffer).
Existem também onças, leopardos, gnus (boi-cavalo), olongos (Strepsiceros strepsiceros - kudu), Inhalas (Kobus ellipsiprymnus - cabra de água), steenbuck (Raphicerus campestris) e changos (Redunca redunca).




Parque Nacional de lona

Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 02-10-1937.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 26-12-1964.
Localização - O Parque Nacional de Iona está situado no sul de Angola, na província do Namibe, entre o Oceano Atlântico e os rios Cunene e Curoca.
Área - Ocupa 15.150 km².
Limites Geográficos - 15 44' a 17 16' de Latitude Sul e 11 44' a 13 14' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pelo Rio Curoca, a Sul pelo Rio Cunene, a Oeste pelos Rios Cunene e Curoca e, a Leste, pelo Rio dos Elefantes.
Descrição - O Parque Nacional de Iona estende-se das dunas de areia junto ao mar, até às montanhas Tchamalinde, a Leste. O centro do Parque é de planícies abertas. A pluviosidade média anual varia entre 100 mm a 500mm, aumentando à medida que nos afastamos do mar. Existem trinta e uma fontes naturais dentro do Parque.
Há três tipos de vegetação: anharas, dunas com arbustos e planície de savana com pequenos arbustos. Abunda a welvitschia mirabilis, planta que pode atingir mais de mil anos de vida.
O antílope emblemático do Parque é a palanca negra gigante (Hippotragus niger), praticamente extinta, mas existem outros mamíferos como o elefante, olongo (Strepsiceros strepsiceros - kudu), leão, rinoceronte negro, onça, hiena, guelengue (Oryx gazella blainei) e várias espécies de zebras.


Visitantes - Começou em 2001 a receber visitantes, em viagens organizadas a partir da Namíbia.






Parque Nacional da Cameia


Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 06-04-1935.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 11-12-1957.
Localização - Província do Moxico.
Área - Ocupa 14.450 km².
Limites Geográficos - 11 17' a 12 30' de Latitude Sul e 20 45' a 22 36' de Longitude Este.
Limites Naturais - O Parque é limitado a Este pelo rio Zambeze, a Sul pelo rio Luena e a Oeste pela linha do Caminho de Ferro de Benguela, que o atravessa a Norte.
Descrição - A pluviosidade média anual é de 1145 mm e a temperatura é de 20,8° C. Os rios Zambeze, Luena e Chifumage, além dos charcos formados pelas chuvas, alimentam o Parque.
Os mamíferos mais abundantes são o gnu ou boi-cavalo, Tsessebe (Damaliscus lunatus lunatus), lechwe (Kobus leche), chango (Redunca redunca), javali (Phacochoerus aethiopicus), leão e onça.






Parque Nacional da Mupa


Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 16-04-1938.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 26-12-1964.

Localização - Está situado na província do Cunene, entre o Rio Colui e o Rio Cunene.

Área - Ocupa 6.600 km².

Limites Geográficos - 15 17' a 16 40' de Latitude Sul e 15 10' a 16 00' de Longitude Este.

Descrição - A paisagem é de colinas, com uma pluviosidade anual de 620 mm e temperatura média de 22,8° C.

Há três tipos diferentes de vegetação: mosaico floresta-savana, floresta aberta e savana seca com arbustos.

Apesar deste Parque ter sido criado em 1964 para proteger a Giraffa camelopardalis angolensis, crê-se que em 1974 já não existia nenhuma. Os mamíferos que caracterizam o Parque são a cahama, o leão, leopardo e a hiena.



Parque Regional da Cimalavera


Origem - Estabelecido como Reserva Especial a 05-06-1971.
Classificação - Parque Natural Regional, V, desde 15-04-1974.
Localização - A 20km Benguela, para sudeste.
Área - Ocupa 112 km².
Limites Geográficos - 15 44' a 12 16' Latitude Sul e 11 44' de Longitude Este.
Limites Naturais - O Parque é limitado a Norte pela estrada que vem da Fazenda Santa Teresa e pelo Rio Marimbondo até à estrada de Canguengue-Chipupa. A Leste é limitado pela estrada Canguengue-Chipupa, desde o Morro Techima até às coordenadas 13 08 55 E, 13 19 54 S. A Sul e Oeste é limitada por uma linha quebrada, definida pelas coordenadas 13 08 55 E, 13 51 54 S, 13 08 55 E, 13 19 54 S, 13 05 44 E, 13 50 42 S.
Descrição - com uma altitude que vai dos 50 aos 265 metros, Chimalavera compreende uma planície elevada rodeada por montanhas. Dentro da reserva não existem rios nem lagos à superfície. A temperatura média anual é de 23.5°C e a humidade de 77%. O mês mais frio é Julho, com uma média de 19.4°C, e o mais quente é Março, com 26.8°C. Chove em média 45 dias por ano, num total de 305mm.
O tipo de vegetação dominante é a estepe sublitorânea com algumas espécies de Acácias.
Os mamíferos mais abundantes são o macaco da savana, o chacal, as zebras e as cabras de leque (Antidorcas marsupialis).
Em Janeiro de 2010 foram inauguradas dentro do parque áreas de lazer para turistas.





Reserva do Luando


Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 16-04-1938.
Classificação - Reserva Natural Integral, IV, desde 11-12-1957.
Localização - Está situado na província de Malanje, entre os rios Luando, Cuanza e Luasso.
Área - Ocupa 8.280 km².
Limites Geográficos - 10 14' a 11 56' de Latitude Sul e 16 26' a 18 04' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pelo Rio Luando, a Sul pelo limite da Província de Malange entre os rios Cuanza e Luando e a Oeste pelo Rio Cuanza até ao Rio Luando.
Descrição - A pluviosidade média anual é de 1350 mm e a temperatura é de 21,5° C.
Existem dois tipos de vegetação dominante: floresta aberta e savana com árvores e arbustos.
Os mamíferos mais abundantes são o puku, lechwe (Kobus leche), palanca negra gigante (Hippotragus niger) e a inhala (Kobus ellipsiprymnus - cabra de água). O Parque de Luando é também conhecido como o paraíso das aves.





Reserva Natural do Ilhéu dos Pássaros


Origem - Estabelecida como Reserva Natural Integral a 21-12-1973.
Classificação - Reserva Natural Integral, IV.
Localização - Situada 8 km a sul de Luanda.
Área - Ocupa 1,7 km².
Limites Geográficos - 08 55 45" a 08 56 23" de Latitude Sul e 13 08 01" a 13 08 42" de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitada a Norte pela faixa marítima dos 80 metros, desde o marco 1 do foral de 1966 até à ponta do Caluca. Limitada a Oeste pela faixa marítima desde a ponta de Caluca até à foz do Rio Mondo, seguindo o seu curso até à estrada E.N. Benguela-Namibe. A Nordeste é limitada por uma linha quebrada que liga os marcos farol 5, 4, 3, 2 e 1. A Sul é limitada pela berma norte da estrada EN-6, marco 5 do farol de 1966, berma da estrada e uma linha recta que vai daqui ao marco 5 do farol de 1966.
Descrição - É uma pequena ilha com 17 km², que sofre inundações periódicas, pelo que o tipo de vegetação predominante são os mangais. A temperatura média anual é de 24.6°C e a humidade de 80%. Os meses mais frios são Julho e Agosto, com uma média de 20.7°C. Março é o mês mais quente, com 27.4°C.
Chove em média 54 dias por ano, num total de 449mm.

Existem poucos mamíferos, mas há muitos tipos de aves migratórias, palmípedes e pernaltas.


Reserva Parcial de Luiana


Origem - Estabelecido como Reserva Parcial a 17-09-1966.
Classificação - Reserva Parcial, IV.
Localização - Província de Cuando-Cubango, 550 km a sul de Menongue, Terras do Fim do Mundo. Faz fronteira com a Zâmbia e a Namíbia.
Área - Ocupa 8.400 km².
Limites Geográficos - 16 11' a 17 53' de Latitude Sul e 22 10' a 23 26' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pela Picada que vai de Bambangando, Simbundo, Chitangua, Cata até ao marco 17. Limitado a Leste pela linha de Fronteira com a Zâmbia do marco 17 até ao marco das 3 fronteiras. Limitado a Oeste por uma linha recta de Bambangando até ao marco 10 e a Sul pela linha da fronteira com a Namíbia do marco 10 até ao marco das 3 fronteiras.
Descrição - A Reserva contem planícies extensas e grandes pântanos, com uma altitude que vai dos 970 aos 1.024 metros. A temperatura média anual é de 20,6°C e a humidade de 77%. O mês mais frio é Julho, com uma média de 14,5°C, e o mais quente é Outubro, com 24,2°C. Chove em média 92 dias por ano e a humidade relativa é de 51%.
Os dois tipos de vegetação principais são a floresta aberta de árvores ricas em frutos secos e savana com algumas árvores, xanatos, dispersas.
Os Mamíferos existentes na Reserva são a onça, a hiena, o mabeco (Lycaon), o texugo, o leão, o elefante, o rinoceronte negro, o hipopótamo, a inhala (Kobus ellipsiprymnus - cabra de água), o puku , o chango (Redunca redunca), o topi, a impala, o oribi, o steenbok (Raphicerus campestris), o lechwe (Kobus leche), o búfalo e o olongo (Strepsiceros strepsiceros - kudu).

O avestruz (Struthio camelus) e o secretário (Bugeranus carunculatus) são as aves mais abundantes.



Reserva Búfalo


Origem - Estabelecida como Reserva Parcial a 05-04-1974.
Classificação - Reserva Parcial, IV.
Localização - A cerca de 30 km de Benguela, para sudeste.
Área - Ocupa 400 km².
Limites Geográficos - 12 42' a 12 55' de Latitude Sul e 12 37' a 13 58' de Longitude Este.
Limites Naturais - A Norte é limitada pelo Rio Benguela, Mungua e terrenos demarcados por Carlos da Silva. A Sul, pelo Rio Caimbambo, terrenos concedidos provisoriamente a Alberto Manuel, terrenos demarcados por Palmira Marques, terrenos concedidos provisoriamente a Maria Henrique, terrenos vagos, terrenos demarcados provisoriamente por Maria Adelaide, terrenos concedidos definitivamente a Carlos da Silva, terrenos demarcados provisoriamente por Agrícolas Portelas SARL. A Oeste pelos Rios Cavaco e Catengue.
Descrição - Com uma altitude que vai dos 380 aos 1.210 metros, apresenta uma topografia bastante irregular, com afloramentos rochosos. São quatro os rios que atravessam a reserva: Catumbela, Cavaco, Bungue, e Caimbambo. A temperatura média anual é de 23.5°C e a humidade de 77%. O mês mais frio é Julho, com uma média de 19.4°C, e o mais quente é Março, com 26.8°C. Chove em média 45 dias por ano, num total de 305mm.
Os principais tipos de vegetação são a floresta aberta, a savana com algumas árvores e arbustos, a anhara e a estepe com capim escasso e pequenos arbustos.
O búfalo negro (Syncerus caffer caffer) é o mamífero mais abundante. Existem também onças, chacaishienas, leões, mabecos (Lycaon), hipopótamos, golungos (Traguelaphus scriptus), olongos (Strepsiceros strepsiceros - kudu), palancas vermelhas (Equinus de Hippotragus), bambis (Sylvicapra grimmia), javalis africanos (Potamochoerus porcus e Phacochoerus aethiopicus) e mandris (Papio ursinus).


Parque Natural Regional do Namibe


Origem - Estabelecido como Reserva Parcial por período limitado até a 31-12-1959, pelo Diploma Legislativo de 12-06-1957.
Classificação - Reserva Parcial, IV, desde 1960.
Localização - No extremo sul do país, perto da cidade costeira do Namibe.
Área - Ocupa 4.450 km². Perdeu 290 km² para a cidade do Namibe (antiga Moçâmedes) a 23-07-1973.
Limites Geográficos - 15 09' a 19 57' de Latitude Sul e 20 24' a 21 30' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pelos rios Bero e Cubal até ao Muol, a Leste pelos rios Atchinque e Curoca. A Oeste pela linha da costa entre a Foz do Rio Bero e a Foz do Rio Curoca.
Descrição - Ocupa uma área desértica com grandes dunas de areia, que termina em escarpas montanhosas. A temperatura média anual é de 20,6° C mas a escassa pluviosidade só permite a sobrevivência de plantas adaptadas ao deserto, como a welvitschia mirabilis.
Apesar do meio ser pouco propício à manutenção de fauna, são observados elefantes, olongos (Strepsiceros strepsiceros - kudu), rinocerontes negros e zebras da montanha.
Visitantes - Recebe visitantes desde 2002.



Reserva Parcial de Mavinga


Origem - Estabelecida como Reserva Parcial a 17-09-1966.
Classificação - Reserva Parcial, IV.
Localização - Província de Cuando-Cubango, 300 km para sul de Menongue.
Área - Ocupa 5.950 km².
Limites Geográficos - 15 09' a 19 57' de Latitude Sul e 20 24' a 21 30' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pela picada de Chondela até ao Rio Dima e a Leste pela linha de fronteira com a Zâmbia.
Descrição - Com uma altitude que vai dos 1.052 aos 1.228 metros a reserva estende-se por planícies de linhas suaves, cortadas pelos rios Kwando, Lombam, Cariei e Cueio. A temperatura média anual é de 20,6°C e a humidade de 77%. O mês mais frio é Julho, com uma média de 14,5°C, e o mais quente é Outubro, com 24,2°C. Chove em média 92 dias por ano e a humidade relativa é de 51%.
Os dois tipos de vegetação principais são a floresta aberta com algumas árvores dispersas de folha caduca e a savana seca, com capim e arbustos dispersos.
Os mamíferos existentes na Reserva são a onça, a hiena, o mabeco (Lycaon), o texugo, o leão, o elefante, o rinoceronte negro, o hipopótamo, a inhala (Kobus ellipsiprymnus - cabra de água), o puku , o chango (Redunca redunca), o topi, a impala, o oribi, o steenbok (Raphicerus campestris), o lechwe (Kobus leche), o búfalo e o olongo (Strepsiceros strepsiceros - kudu).

A ave mais comum é a avestruz (Struthio camelus).


Fonte: http://www.cpires.com/angola_parques.html


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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Índia - Parte I

A mais bela história
Por Revista Viagem 

Sessão: Destinos

“Vocês vão entrar na Índia por Varanasi?”, perguntou Marcel, um amigo que já havia visitado o país. Ao ouvir a nossa resposta, sentenciou: “Boa sorte”. Então ficou mudo como uma rocha e nos legou a responsabilidade de confirmar nossa chegada pela caótica e sagrada cidade cortada pelo Ganges.

Um dos freges místicos no Rio Ganges

Desembarcamos no novíssimo aeroporto de Varanasi exatas duas horas depois de subir no avião em Katmandu. Ao cortarmos a cidade a bordo de um tuk tuk, as buzinas, os coloridos saris e turbantes do povo não se mostraram uma novidade para quem já tinha estado no Nepal. Julgamos, erroneamente, que nosso cartão de visita da Índia seria mais do mesmo. Das cidades sagradas da Índia, Varanasi é a hors concours, a Meca dos hinduístas, que visitam aos montes o lugar para banhar-se no histórico Rio Ganges. Foram três dias perambulando pelos ghats (algo como postos de apoio) ao longo do Ganges, assistindo aos banhos das pessoas, vacas, búfalos. E presenciando também as cremações. Ver alguém ser cremado é uma experiência forte, para dizer o mínimo. E, quando isso se dá em Varanasi, o morto pode ir feliz: para um católico, seria mais ou menos como ter os restos mortais guardados no Vaticano. O Manikarnika é o maior dos dois ghats onde as cremações são permitidas. Ali fogueiras trabalham a céu aberto o dia inteiro. É difícil não se chocar com a crueza da cena no início, mas as crianças jogando críquete ao lado amenizam e dão naturalidade ao evento – morrer faz parte do jogo, certo? Também não nos arrependemos de despencar da cama às 3h30 da madrugada para pegar um barco e assistir de dentro do Ganges aos peregrinos fazendo suas oferendas e preces enquanto o Sol nascia. Pensei que sentiria alívio ao deixar Varanasi, mas, ao contrário, tive a sensação de não ter aproveitado o suficiente da cidade mais caótica em que já coloquei os pés na vida. Caso você queira ir para lá, sugiro esticar até a localidade de Sarnath, onde Sidarta Gautama, a.k.a. Buda, teria feito seu primeiro, digamos, sermão. Caminhe pelas ruínas do mosteiro e veja a linda estupa Dhamek, construída no exato local onde brotaram as doces palavras do doce líder.

Crianças à indiana

Escolhemos o eficiente trem indiano para percorrer os 800 quilômetros que nos separavam da capital do país, Nova Délhi. A ideia era economizar uma noite de hotel dormindo no trem, mas adiamos por algumas horas o sono para receber aulas de meditação de um simpático monge italiano em pleno vagão. Depois de cantar o mantra Baba Nam Kevalampor alguns bons minutos, permaneci de olhos fechados mais para fugir dos olhares incrédulos do que por sucesso da prática. E, enquanto nosso guru seguia em transe, capitulamos e decidimos arrumar a cama para dormir.

Templo no Rajastão

Chegamos cedo à capital indiana, e o objetivo do dia era encontrar uma agência de turismo que nos vendesse um tour pelo Rajastão. Não qualquer tour, mas um de carro, com motorista particular (e hospedagens mais ou menos, é verdade). Encontramos a agência Saga World Travels com a ajuda do escritório de turismo oficial e fechamos o pacote de 13 dias a US$ 600 por cabeça. Mas, como já havíamos comprado passagens de trem para um bate e volta até Agra, duas horas ao sul de Délhi, o motorista que nos esperasse. Agra é famosa pelo Taj Mahal, a prova concreta e magnífica da mais linda história de amor, como na música de Jorge Ben Jor. Descalços e tentando nos imaginar personagens (um tanto cômicos) dessa história, pisamos o mármore branco do palácio. Uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, o Taj Mahal, você deve saber, foi encomendado pelo imperador Shah Jahan em 1630 para homenagear sua esposa favorita, Mumtaz Mahal, que morreu após dar à luz o 14º filho do casal. O mundo nunca conheceu um mausoléu tão espetacular.

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domingo, 10 de agosto de 2014

Bagagem de Mão

Saiba o que você pode levar ou não na bagagem de Mão
Sessão: Dicas
Post sugerido por Sebastião Messias
Retirado do site: http://turismo.ig.com.br/manual-do-viajante/bagagem/saiba-o-que-voce-pode-ou-nao-levar-na-bagagem-de-mao/n1597220012902.html





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terça-feira, 5 de agosto de 2014

18 dicas para evitar que sua mala seja roubada


Saiba como reduzir as chances de ter seus pertences levados e fique atento aos seus direitos

Sessão: Dicas
Post sugerido por Sebastião Messias
Retirado do site: http://turismo.ig.com.br/destinos-nacionais/18-dicas-para-evitar-que-sua-mala-seja-roubada/n1597668303004.html

Além do medo de ter as bagagens roubadas nos terminais e arredores do aeroporto, os viajantes têm mais uma razão para se preocupar com o sumiço dos seus pertences. São cada vez mais frequentes os casos de extravio ou furto de objetos de dentro das malas despachadas, ainda na área restrita a funcionários.



Em muitos casos, a bagagem é aberta cuidadosamente, os itens mais valiosos são retirados, ela é fechada e colocada de volta na esteira. O viajante nem percebe a violação e só dá pela falta de alguns pertences ao chegar em casa ou no hotel.


Só no Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram 1.389 casos de furtos desse tipo no ano passado. Um aumento de 76% em relação a 2010. Segundo a polícia, a maioria das ocorrências de furto registradas na delegacia da Polícia Civil, no aeroporto, é referente ao extravio de bagagens. Os números reais, no entanto, podem ser ainda maiores, já que muitas pessoas notificam a companhia aérea, mas não registram queixa.

O que fazer em caso de roubo e extravio
De acordo com a lei, a empresa aérea é responsável pelas malas do momento em que ela é despachada até o recebimento das mesmas pelo passageiro. Caso a bagagem seja extraviada, danificada ou algum pertence seja roubado, é preciso fazer a declaração de irregularidade de bagagem, apresentando o comprovante de despacho, no guichê da empresa aérea, ainda na sala de desembarque. As companhias aéreas não aceitam reclamações posteriores. As empresas calculam o ressarcimento pela Convenção de Montreal e o Código Brasileiro de Aviação e ele deve ser feito em até 30 dias. Como o valor costuma ser considerado baixo, muitos passageiros optam por entrar com uma ação na justiça.

Para reduzir as chances desse transtorno acontecer com você, confira algumas dicas
Em casa

1. Pense duas vezes antes de comprar uma mala sofisticada. Bagagens novas e de grife tendem a chamar a atenção dos bandidos por serem indicativo de alto poder aquisitivo.
2. Personalize a mala com fitas coloridas e adesivos para facilitar sua identificação. Dessa forma, as chances de alguém levá-la por engano são menores.
3. Faça sua mala se destacar. Os bandidos costumam furtar peças comuns que se assemelham à de tantos outros passageiros, como as pretas de rodinhas, por chamarem menos atenção. Portanto, considere comprar uma bagagem de cores chamativas ou decore a sua com fitas e acessórios coloridos.
4. Coloque os itens mais valiosos no fundo da mala. Com poucos minutos para fazer o assalto, os bandidos tendem a pegar o que está no topo ou nos bolsos.
5. Disfarce os produtos de valor acomodando-os dentro da mala em embalagens que não despertam a atenção, como uma bolsa térmica ou uma fralda de bebê, por exemplo.
6. Identifique a sua mala com uma etiqueta ou adesivo com seu nome, endereço e telefone. Isto poderá auxiliar na localização, no caso de extravio.
7. Se for necessário despachar equipamentos ou produtos eletrônicos de valor, vale a pena tirar fotos dos produtos que está carregando. Isto poderá lhe ajudar a comprovar o valor da sua bagagem caso precise acionar o seguro ou entrar com uma ação judicial. Não se esqueça também de guardar as notas fiscais dos produtos adquiridos na viagem.
8. É possível declarar à empresa aérea os itens contidos na mala despachada, com os respectivos valores, ainda no check-in. O atendente deve ficar com uma cópia da lista e entregar outra assinada ao passageiro. Nesse caso, a empresa aérea poderá verificar o conteúdo listado e cobrar um adicional sobre o valor declarado.
9. Para não despertar a atenção dos bandidos, tire os produtos comprados da caixa e arranque a etiqueta. Os presentes para a família e os amigos também devem ser levados sem embalagem.
10. Não coloque objetos de valor, como joias, dinheiro e cartões de crédito, na mala que será despachada. Eles devem ser transportados na mala de mão. O mesmo vale para produtos eletrônicos, como máquinas fotográficas, laptops e celulares, produtos bastante visados pelos bandidos. Outros itens que costumam ser alvo dos meliantes são brinquedos, bolsas e perfumes importados.
11. Viaje leve. Há muitas vantagens em arrumar a mala de modo a levar apenas o essencial. Além de ter menos coisas para carregar, supervisionar e tirar da esteira, são menos itens para checar ao chegar ao destino. Sempre que possível, viaje só com a mala de mão.
12. Se for possível, opte por voos diretos. Quanto maior o número de conexões, maiores são as chances da sua mala se perder pelo caminho.

No aeroporto

13. Considere plastificar a mala para garantir segurança extra. Apesar dos cadeados serem um empecilho a mais para a ação dos bandidos, eles podem ser facilmente abertos. A embalagem plástica dificulta a violação.
14. Não descuide da mala deixando-a sozinha, nem mesmo enquanto estiver no café, na livraria ou no banheiro.
15. Vá para a esteira buscar a sua mala assim que desembarcar do avião. Afinal, nada mais tentador do que uma mala rodando várias vezes sem ninguém para pegá-la.
16. Chegue ao aeroporto no horário recomendado. Check-ins nos últimos minutos aumentam a chance de alguma confusão e a mala ser enviada para outro destino.
17. Antes de despachar, verifique se sua mala foi identificada para o destino correto pela atendente da companhia aérea.
18. Ao pegar a sua mala na esteira, abra-a e confira se nada foi furtado, ainda que não haja sinais de violação. As empresas aéreas não aceitam reclamações após a saída da sala de desembarque.


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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Você está Grávida

Sessão: Viajando com Pequenos


Não teime com o seu obstetra. Só ele poderá autorizar ou não sua viagem e dar os melhores conselhos para enfrentar desconfortos como enjoos,  fadigas, cólicas e outros desconfortos típicos da gravidez. Ou, então, escolha destinos em que o atendimento médico é farto e o sistema de comunicação também. Além disso, faça refeições leves e nutritivas, suspenda bebidas gasosas e álcool. Melhor período para viajar: entre o quarto e o sexto mês de gravidez. Movimente-se, alongue-se, hidrate-se!

Fonte: Livro Viajante Chic de Glória Kalil.


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domingo, 3 de agosto de 2014

Bebês e Crianças a Bordo

Sessão: Viajando com Pequenos

Algumas dicas para distrair seu pimpolho a bordo.

  • Impeça que seu filho fique chutando a poltrona da frente. Tente distraí-lo na viagem com coisas de que ele goste: livros, joguinhos, naninha...
  • O pior dos mundos para os pais é fazer um vôo mais longo que seis horas. É preferível pegar um com escalas para que a criança possa descer e correr um pouco pelo aeroporto. Principalmente se o vôo for diurno.
  • O pediatra pode, sim, recomendar medicamentos para prevenir enjôos e reduzir a irritação durante a viagem.
  • É bom levar um sling. Bebê no colinho tem mais chance de dormir na viagem do que na insegurança do bebê-conforto.
  • Brinquedinhos: para o avião é fundamental, desde que não tenha sons altos que incomodem os outros passageiros. Filmes em DVD portátil são uma boa distração, desde que a criança fique com fone de ouvido.
Fonte: Livro Viajante Chic de Glória Kalil.


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