domingo, 30 de agosto de 2015

Capri - Itália

Rodeada pela imensidão, Ilha de Capri esbanja luxo e charme


Sessão: Destinos





Mesmo quem nunca navegou pelo mar Tirreno deve ter guardado em algum canto da memória uma imagem do litoral mediterrâneo, imortalizado em filmes como o clássico 'O Sol por Testemunha' --ou sua versão hollywoodiana, 'O Talentoso Ripley'. Basta um passeio curto de barco, saindo do porto de Nápoles rumo à ilha de Capri, para esse cenário ganhar um zoom.



Grandiosa, a baía napolitana vai aos poucos sendo ofuscada pela imponência do monte Vesúvio, que passa a dominar a vista. Cortando as águas calmas do Tirreno, logo se vê o litoral recortado de Sorrento. É lá que se inicia uma das rotas mais belas do planeta, a Costa Amalfitana. Conforme o barco desliza, um conjunto de rochedos suspenso no mar desponta no horizonte.

O colorido do casario quebra o domínio monocromático dos paredões de rocha. Capri se ergue diante do porto, como se 'escalasse' o rochedo acidentado. Na parte alta, casinhas, casarões, palácios, restaurantes e hotéis se acomodam em meio à vegetação.



Se existe um lugar badalado na Itália entre junho e setembro este lugar é a ilha de Capri. Pequenina, mede 6 km de extensão por 2 km de largura --equivale a pouco mais da metade de Fernando de Noronha. Lá vivem cerca de 12 mil moradores, divididos entre suas duas cidades, Capri e Anacapri. Rodeada pelo atrativo verde-esmeralda do Mediterrâneo, a ilha ferve de gente bonita e elegante, lojas descoladas, restaurantes badalados, tudo muito caro; e, o que há de melhor e de graça, belas paisagens.



Dentro de Capri, o tráfego de veículos é restrito. Nas vias de acesso, circulam ônibus e táxis. 



O gostoso é andar. Logo quando aporta, o visitante deixa suas malas na Marina Grande, ponto de chegada da maioria, aos cuidados dos carregadores. Não esquente a cabeça, eles as deixarão no seu hotel, localizado na parte alta da cidade. O acesso até lá é feito por funicular (mais uma chance de apreciar a vista).

Lá em cima, o ponto final do bondinho é a Piazza Humberto 1, mais conhecida como Piazzeta, a principal praça de Capri, repleta de cafés e restaurantes --todos caríssimos e turísticos demais-- com direito a outro panorama maravilhoso.

A ilhota já foi um pacato reduto de pescadores e agricultores italianos e hoje chega a receber cerca de 2 milhões de visitantes por ano. No século 19, ingleses e alemães se encantaram com os atrativos e a beleza do lugar e provocaram uma reviravolta na vida dos ilhéus. Os pescadores passaram a alugar seus barcos para passeios; os agricultores transformaram suas propriedades em pequenos hotéis.

Domínio de Tibério

Justiça seja feita, Capri sempre exerceu grande fascínio entre os nativos. A ilha teria sido descoberta pelos romanos em 29 a.C., quando Augusto, o primeiro imperador romano, voltava de uma campanha militar no Oriente. Foi amor à primeira vista. Partiu dele a ordem de edificar diversas 'villas', as típicas construções do mediterrâneo, entre elas sua residência de verão.

Seu sucessor, Tibério, chegou a governar o Império Romano da Villa Imperial e ergueu 12 mansões em Capri. Da maior delas, a Villa Jovis, restaram apenas ruínas, que ainda hoje podem ser visitadas. 

O requinte e o bom gosto, porém, permanecem. Um cheiro gostoso domina as passarelas. Explica-se: a ilha abriga duas fábricas de perfumes há mais de 600 anos, que aproveitam as flores típicas e do limão e da laranja para extrair suas essências.

Em suas vielas, além do aroma, há uma profusão de butiques de grifes, lojas, ateliês, galerias, mercadinhos de frutas e muita gente chique perambulando.

O vai e vem não é só em terra firme. Lanchas, iates e transatlânticos a todo momento rodeiam a ilha ou congestionam a Marina Grande. 



Para percorrer a ilha de um lado a outro, o ideal é pegar um microônibus ou optar por uma viagem de barco, com preços que variam de acordo com o trajeto.

Graças à formação calcária, Capri está repleta de grutas. Um passeio concorridíssimo é dar a volta completa pela ilha, o que permite apreciar a beleza de lugares como a Grotta del Bove Marino.

Num dos extremos de Anacapri fica um belo farol, recentemente restaurado, com um espaçoso deque para tomar um banho de mar. Como praticamente não existe areia na orla de Capri, não vá esperando encontrar praias, ao menos no sentido brasileiro do termo.

A vantagem é que não existem ondas, e a água, nesta época do ano, fica numa temperatura agradável e irresistivelmente convidativa. Perfeita para se jogar.



A gruta azul

Do mesmo lado da Marina Grande, mas no sentido oposto, próximo a Anacapri, fica a principal atração da ilha: a Grotta Azzurra (Gruta Azul). Há duas maneiras práticas de chegar até lá: de barco ou de ônibus --quem quiser se aventurar pode ir caminhando, mas o trajeto é bem puxado.

Escavada na rocha pelo mar, a Grotta Azzurra é conhecida desde o Império Romano. O visitante desce do alto do penhasco por uma escada de madeira. No final dos degraus, segue pela água. 

Dentro da gruta, um imenso salão esculpido. É pela abertura submersa na parede de rocha que a luz solar entra na caverna, iluminada de baixo para cima. É exatamente a 'filtragem' da claridade solar pelo azul do mar que batiza a gruta, e que lhe confere um tom resplandecente.

Para quem: gosta de mar, mas não pretende ficar estirado na areia, quer ver e ser visto, procura luxo e sofisticação sem se preocupar com o bolso

Quando ir:
de junho a setembro, a temperatura varia de 26ºC a 29ºC; veranistas endinheirados de toda a Europa lotam a ilha; a partir do final de outubro, muitos hotéis e restaurantes fecham.

Quem leva
- Beeline Turismo, tel. 3171-1544 ( www.beeline.com.br). A partir de E 382. Sem aéreo. Inclui traslados, uma noite em Sorrente e outra em Capri em apto. duplo com café da manhã, dois jantares, visitas a Nápoles, Pompéia, Sorrento e Capri e à Gruta Azul e tour panorâmico.
- Delfina Tour, tel. 5535-1915 (www.delfinatour.com.br). A partir de E 2.880. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo, sendo quatro em Capri e três em Amalfi, com café da manhã, visita a Ravelo, Positano e Sorrento, percursos terrestres com motorista falando português ou espanhol, travessias marítimas e seguro-viagem. 
- STB (Student Travel Bureau), tel. 3038-1555 (www.stb.com.br). A partir de US$ 2.203. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo, passando por Roma, Nápoles, Pompéia, Amalfi e Capri, passeios e parte das refeições. 


Cinco mais belos vilarejos britânicos

Onde a vida passa devagar e o sorriso dura mais tempo

Sessão: Destinos


A aldeia pesqueira de Crail, na Escócia, é cercada de colinas e tem na St. Mary's Church, construída no século 13, uma das mais belas igrejas históricas escocesas. Mas Crail também é famosa por um concurso de castelos de areia no verão.




Castle Combe fica no vale de Cotwolds, a apenas de cerca 160 quilômetros de Londres, mas pode parecer anos-luz para quem visitar: com casas feitas de pedra e muito verde, o vilarejo já foi usado diversas vezes como pano de fundo para produções mais bucólicas de cinema e TV. 


Bibury é outra representante de Cotwolds na lista e encanta os visitantes com sua combinação de atividades outdoor, como a pesca e a observação de pássaros, e detalhes arquitetônicos, como ateliês de pé direito baixo datados do século 14.


Beddgelert consegue a façanha de roubar a cena na Snowdonia, no norte do País de Gales e uma das regiões mais bonitas do Reino Unido. É banhada por dois rios e cercada por atrações naturais e históricas.


Em meio ao ar marinho da Cornualha, Polperro tem como grande atração o fato de que suas alamedas estreitas e apinhadas de lojas de artesanato local só podem ser percorridas a pé - carros são proibidos.





segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Santorini - Grécia

Uma Cidade Romântica

Sessão: Destinos





Há certos lugares que combinam beleza natural e charme arquitetônico em doses tão precisas e surpreendentes que é difícil acreditar que realmente existam. Santorini, a mais célebre das ilhas gregas, é assim. Curiosamente, a “culpa” dessa beleza geográfica sem igual é o ativíssimo histórico sísmico da região (a ilha vizinha Thirasia integrava Santorini até o século 3 a.C). No centro da ilha recortada em meia-lua está uma cratera que na verdade é a caldeira submersa de um vulcão, criada por uma série de erupções ocorridas no ano 1650 a.C. E é justamente aí que entra a capacidade do homem de aproveitar com bom gosto o que a natureza lhe deu: no cume do penhasco que beira a cratera foram erguidas as famosas casinhas caiadas de branco, praticamente debruçadas no mar e enfileiradas em vielas estreitas. O cenário, completo por impecáveis cafés e hotéis, é irresistível, bem como o pôr do sol deslumbrante.

Grécia é repleta de grandes destinos sobre arquipélagos, mas Santorini, definitivamente, arrebata.





Sempre que eu ouço de alguém visitar Santorini, eu sinto uma pontada de ciúme. Como, como eles vão pra lá, também? Não é justo. Só que eu deveria começar a ir. Apesar de Santorini ser uma das ilhas mais visitadas da Grécia, é um lugar tão especial que consegue sentir como seu próprio segredo, apesar de ser um ponto de encontro freqüente em navio de cruzeiro itinerários. É uma espécie de uma pessoa bonita, popular, que faz você se sentir como se fosse o seu amigo especial, apesar de terem 100 dos amigos e você não está mesmo no círculo interno.




Um nome alternativo para Santorini é Thira. Santorini é também um nome para a família de ilhas vizinhas Thira, uma vez que é a formação de uma única ilha antes de um grande evento vulcânico em aproximadamente 1628 aC.



A pequena ilha é uma rica variedade de paisagens e aldeias. Visite arquitetura tradicional na pequena aldeia de Mesa Gonia contendo uma mistura de ruínas do terremoto de 1956 e vilas restauradas, bem como uma adega no pé do assentamento. Pyrgos é outra aldeia notável com um conjunto interior de casarões antigos, restos de um castelo veneziano e várias igrejas bizantinas.
 



Eu fui a um monte de lugares, desde então, e eu ainda acho que Santorini pode ser mais bela ilha do mundo todo. É claro que é um exagero, e há muito mais ilhas que eu preciso visitar. Na Grécia, o que só fez isso para três das Cíclades (Santorini, Naxos e Paros), então eu não posso nem dizer com certeza que é a mais bela ilha na Grécia. Mas olhe para essas fotos ... Eu não posso, pelo menos assumir que Santorni é a ilha mais bonita do mundo? Não é só sua beleza física, mas a forma como as casas brancas são incorporadas nas falésias.


The Red Beach

A alta temporada começa 01 de abril, ou em torno da Páscoa grega. O período de dezembro a março é baixa temporada e marcado por temperaturas mais frias, chuva e ventos. Embora a temperatura raramente seja fria, o mau tempo faz para uma experiência menos do que ideal para esta bela ilha.

   


A maioria das empresas, incluindo hotéis e casas de hóspedes, pode estar fechada. O ar é geralmente quente e seco durante os meses de verão ocupado com muito pouca chuva entre maio e setembro. O período ideal para visitar, por  ter clima mais ameno, preços mais baixos e as multidões são de abril a junho e de setembro a outubro.





COMO CHEGAR
De Pireu, são nove horas de ferryboat ou cinco de barco rápido. No verão há conexões diárias para as ilhas de Paros (quatro horas de ferry ou uma hora e meia de barco rápido), Naxos (três horas de ferry ou uma hora e meia de barco rápido), Ios (uma hora e quinze de ferry e meia hora de barco rápido) Mikonos (seis horas de ferry ou quatro de barco rápido) e Creta (três hora e quinze de ferry ou uma hora e quinze de barco rápido). Há também voos direto de Atenas (50 minutos). 
COMO CIRCULAR
O melhor é circular por conta própria, à pé. Outras alternativas para cobrir maiores distâncias com independência é o aluguel de carro (diárias a partir de €25), quadriciclo (€20) e scooter (€13). Você até poderar achar umas bicicletas, mas lembre-se que há muito sobe e desce em Santorini, além do sol ser bastante inclemente em certas épocas do ano. Para quem estiver no porto de Skála Firon e tiver que subir os 587 degraus morro acima, há três alternativas: encarar tudo com suas pernas, subir no lombo de um burrinho (€4)  ou de bondinho (€4). Do porto partem os barcos para explorar as ilhotas vulcânicas de Palaia Kameni e Nea Kameni (a partir de €18).
O QUE FAZER
Atividades é o que não faltam por aqui. Há algumas boas vinícolas na região, onde se pode fazer degustações, assim como ótimas baladas e clubes de música. Outras atrações são sítios arqueológicos como os de Akrotiri, boas praias como a Red Beach -- mas não exatamente espetaculares como as de Mikonos --, o Novo Museu Arqueológico e a vilinha dos pescadores, Ammoudi. Bom mesmo, no entanto, é se perder pelos becos e vielas de sua vilas.
ONDE FICAR
O melhor é se concentrar em Óia, sem dúvida a vila mais charmosa de Santorini, ou em Fira, que tem mais infraestrutura e preços geralmente mais baixos. Há de tudo um pouco na ilha: albergues para mochileiros, charmosas pousadas familiares, vilas com jacuzzis ao ar livre, de frente para o mar, e luxuosos hotéis com piscinas e spas com excelentes serviço e atendimento.
O QUE COMER

Há excelentes bons restaurantes e cafés espalhados pela ilha, todos servindo comida honesta, nutritiva e razoavelmente barata. Em Fira você encontrará autênticas tavernas onde provará o peixe ao vinho e a bebida nacional da Grécia, o destilado ouzo. Além disso, encontrará bons risotos, saladas e frutos do mar.


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